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Uso de telas por crianças pequenas: principais problemas para o desenvolvimento infantil.

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O debate sobre o uso de telas (telefones celulares, smartphones, notebooks e computadores) por crianças pequenas (0 a 5 anos), envolve uma série de questões que se fazem essenciais para a compreensão do uso das tecnologias. Sabendo disso abordaremos com base em pesquisas sobre a temática, apontamentos importantes para a reflexão quanto ao uso das tecnologias para a faixa etária mencionada. Fonte: Canva. Diante disso, segundo as pesquisas realizadas pelo Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), tem sido cada vez mais precoce o uso de telas por crianças pequenas com o intuito de fazer com que estas “fiquem quietinhas” em  quaisquer lugares, sendo em casa, nas creches, escolas, ônibus, carros, entre outros. Nesse sentido, para Eisenstein et al. (2019, p. 3), essa forma de entreter as crianças é denominada de “distração passiva, resultado da pressão pelo consumismo dos joguinhos e vídeos nas telas, e publicidade das indústrias de entre

Autoteste de HIV: ferramenta para ampliação do diagnóstico da infecção.

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O desconhecimento acerca da condição sorológica é um problema de saúde presente entre as pessoas que vivem com HIV. Além disso, o diagnóstico tardio da infecção contribui para a manutenção da cadeia de transmissão do vírus, ao mesmo tempo em que afeta negativamente a qualidade de vida. O autoteste de HIV é recomendado pela Organização Mundial da Saúde para a ampliação do acesso ao diagnóstico, visto que aumenta a autonomia do indivíduo, entre outros benefícios (Brasil, 2022).  O autoteste funciona da mesma forma que os testes rápidos existentes nos serviços de saúde. Trata-se de um método simples, em que a própria pessoa é capaz de realizar a coleta de sua amostra (fluido oral ou sangue). Seguindo o passo a passo, a pessoa pode realizar o teste em casa ou em outro lugar e, em seguida, interpretar o resultado, que pode ser “reagente” ou “não reagente” (Brasil, 2023). O resultado “reagente” (positivo) refere-se a uma possível infecção pelo HIV.  Nesse caso, é essencial buscar os serviços

Ansiedade e depressão infantil: uma realidade invisibilizada.

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Cuidar da saúde mental tem se tornado tão importante quanto cuidar da saúde física principalmente em crianças e adolescentes. Em 2021 essa temática foi incluída pela primeira vez na Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no Tratado de Pediatria, como a principal publicação designada para os profissionais da saúde que cuidam de crianças e adolescentes de até 18 anos (Krug, 2023). Fonte: Google Imagens.           Segundo dados da pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos uma em cada sete crianças e adolescentes de dez a 19 anos convivem com algum transtorno mental diagnosticado no mundo. Os casos mais comuns quando trata-se da saúde mental de crianças e adolescentes são a depressão, transtornos de ansiedade, entre outros (Krug, 2023). O transtorno da ansiedade em crianças A ansiedade é considerada uma emoção normal, faz parte da vida e é esperada em algumas situações. No caso das crianças, é comum antes de uma viagem, uma festa de aniversário

USO DA POLIQUIMIOTERAPIA PARA O TRATAMENTO DA HANSENÍASE EM GESTANTES

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A hanseníase, causada pelo Mycobacterium leprae, possui progressão lenta, levando cerca de 14 dias para ocorrer a divisão celular bacteriana e, sendo primordialmente neurológica, possui sintomas facilmente confundidos com outras doenças e são constantemente negligenciados. Dessa forma, torna-se possível o diagnóstico de gestantes com hanseníase. Fonte: imagem de autoria própria, construída com o auxílio da plataforma canva Entre os anos de 2018 e 2021 foram notificados cerca de 4947 casos de gestantes diagnosticadas com a doença no Brasil (Gomes et al., 2021) indicando fragilidades no rastreio precoce da hanseníase o que pode trazer implicações negativas para o desenvolvimento intrauterino do bebê. A prematuridade e o baixo peso ao nascer estão entre as principais consequências acometidas aos recém-nascidos de mulheres que receberam o diagnóstico da hanseníase durante a gestação (Brasil, 2020). A gestante, por sua vez, está mais exposta ao agravamento ou à recidiva da doença devido a

Tecnologias em saúde para a segurança do paciente

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Introdução As tecnologias em saúde são utilizadas como recursos que possibilitam ampliar e aprimorar as habilidades e potencialidades dos profissionais de saúde para atuação. Compreende-se como tecnologia, o resultado de processos advindos da experiência cotidiana e da pesquisa, para o desenvolvimento de um corpo de conhecimentos científicos que possibilitam a construção de produtos materiais, ou não, com a finalidade de intervir sobre a prática profissional. Assim, tecnologias em saúde podem ser utilizadas em processos de ensinar e aprender, nos diversos cenários (Educacionais); para intermediar o cuidado ofertado nos serviços de saúde (Assistenciais) ou ainda, para mediação de processos de gestão na saúde (Gerenciais) (Nietsche et al., 2005). As tecnologias do cuidado em saúde dizem respeito a tudo o que é utilizado como instrumento para levar cuidado a outras pessoas e, dessa forma, o próprio profissional pode ser considerado tecnologia em suas interações. O conjunto de conhecim