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Mostrando postagens de abril, 2025

DISFUNÇÃO ERÉTIL E DOENÇAS CARDIOVASCULARES: HÁBITOS DE VIDA QUE FAZEM A DIFERENÇA

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             A disfunção erétil (DE) é uma condição clínica definida pela dificuldade persistente em obter ou manter uma ereção suficiente para a atividade sexual. Embora comumente associada a fatores psicológicos ou hormonais, evidências crescentes apontam que a DE também pode ser um importante marcador precoce de doenças cardiovasculares (DCV). Ambas compartilham mecanismos fisiopatológicos comuns, como disfunção endotelial, aterosclerose e inflamação sistêmica, o que reforça a necessidade de uma abordagem integrada para prevenção e tratamento (Araújo et al ., 2017).                                                                 Fonte:  Google Imagens Estudos recentes têm destacado a forte associação entre DE e eventos cardiovasculares. Uma revisão sistemática com meta-análise demonstrou...

Perda auditiva em pessoas idosas e o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual

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O mundo hodierno vem passando por um processo de envelhecimento populacional, sendo marcado pela inversão da pirâmide etária, decorrente de diversos fatores, como a redução das taxas de fecundidade e mortalidade e o aumento da expectativa de vida (IBGE, 2022). Realidade também no âmbito brasileiro, onde 15% da sua população é composta por pessoas com idade acima de 60 anos, com expectativa para 2077 para que 38% da população seja compreendia por pessoas idosas (WHO, 2022). Assim, destaca-se que o envelhecimento é um processo natural a todo ser humano, sendo dinâmico, único, heterogêneo e irreversível, caracterizado por alterações nos âmbitos biológicos, psicológicos e sociais, que ampliam o risco de declínio das capacidades física e mental, podendo ser progressivo e se manifestar como dificuldades motoras, quedas, incontinência urinária e fecal, declínio cognitivo, diminuição ou perda da acuidade visual e auditiva (Cochar-Soares; Delin...

SIGILO E PRIVACIDADE DAS PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS: um enfoque na lei 14.289/22

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  Sigilo e privacidade no contexto de cuidado às Pessoas Vivendo com HIV/Aids O sigilo e a privacidade das informações de saúde são aspectos fundamentais da ética profissional e da proteção dos direitos dos pacientes. Preservar esses princípios significa garantir o respeito à dignidade da pessoa humana e promover uma relação de confiança entre profissionais e usuários do sistema de saúde. No caso das Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA), essa proteção se torna ainda mais relevante, considerando o estigma e a discriminação historicamente associados à infecção e adoecimento (Villas-Bôas, 2015). Nesse contexto, é importante considerar que a proteção da privacidade das informações de saúde deve ser pensada não apenas em termos individuais, mas também em sua dimensão coletiva. De acordo com a literatura internacional, a abordagem da confidencialidade precisa ser sensível às especificidades culturais e sociais de cada país (Silva Junior; Araújo; Nascimento, 2017). No Brasil, embora a legi...