Postura do Enfermeiro frente à Anorexia
Para o tratamento da anorexia é indispensável a
multidisciplinariedade, o prejuízo social e pessoal de indivíduos portadores
dessa patologia são enormes, este fator contribui para a rigorosidade de um
planejamento terapêutico eficaz por toda a equipe de saúde. Estes pacientes
caracterizam-se como indivíduos rígidos, de relacionamentos difíceis e
manipulativos em relação ao tratamento, essas características provocam diversos
sentimentos na equipe de enfermagem, isso acaba interferindo na assistência
prestada a esses pacientes. (TOLEDO, RAMOS, WOPEREIS, 2011).
O processo de enfermagem é auxiliado pela relação terapêutica entre enfermeiro e paciente, isto contribui para o estabelecimento de um adequado planejamento terapêutico que servem de subsídios para a assistência de Enfermagem a indivíduos portadores de Anorexia Nervosa. O enfermeiro deve prestar cuidados holísticos e continuados ao paciente portador desta patologia, desde seu estado mais regular ao mais complicado, julga-se relevante a utilização pela Enfermagem de um método que a permita promover assistência dignamente qualificada e organizar suas ações. O Processo de Enfermagem (PE) é definido como uma prática que estabelece um modelo assistencial para ser realizado com os pacientes. Este processo é um instrumento metodológico que possibilita a identificação, entendimento, análise e compreensão da resposta dos indivíduos aos problemas de saúde ou aos processos do adoecimento, determinando dessa forma, quais aspectos dessas respostas exigem uma intervenção do profissional de Enfermagem. (TOLEDO, RAMOS, WOPEREIS, 2011).
O processo de enfermagem é auxiliado pela relação terapêutica entre enfermeiro e paciente, isto contribui para o estabelecimento de um adequado planejamento terapêutico que servem de subsídios para a assistência de Enfermagem a indivíduos portadores de Anorexia Nervosa. O enfermeiro deve prestar cuidados holísticos e continuados ao paciente portador desta patologia, desde seu estado mais regular ao mais complicado, julga-se relevante a utilização pela Enfermagem de um método que a permita promover assistência dignamente qualificada e organizar suas ações. O Processo de Enfermagem (PE) é definido como uma prática que estabelece um modelo assistencial para ser realizado com os pacientes. Este processo é um instrumento metodológico que possibilita a identificação, entendimento, análise e compreensão da resposta dos indivíduos aos problemas de saúde ou aos processos do adoecimento, determinando dessa forma, quais aspectos dessas respostas exigem uma intervenção do profissional de Enfermagem. (TOLEDO, RAMOS, WOPEREIS, 2011).
O enfermeiro deve conhecer sobre o transtorno, estar
preparado para orientar e realizar acompanhamento clínico de qualidade e
eficiência para os doentes e seus familiares, com ênfase na criação de vínculos
de confiança, apoio emocional, orientar os familiares sobre a patologia e suas
conseqüências para o organismo. (CORAS, ARAÚJO, 2011).
Os profissionais que trabalham nessa área podem estar
utilizando os critérios para o diagnóstico da anorexia e bulimia nervosas
segundo o DSM-IV e a CID-10, para identificação de pacientes portadores dessa
patologia. A tabela a seguir traz os critérios estabelecidos pelo DSM-IV e a
CID-10:
Estudos nos mostram a ênfase de se estender e
intensificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre o tema, com a
finalidade de facilitar o diagnóstico precoce da doença, e assim reduzir os
danos que causam prejuízos à saúde do paciente. O enfermeio pelo seu perfil
cuidador, educador e pesquisador, é elemento importante no trabalho da equipe
multidisciplinar que trabalham com pacientes portadores de anorexia, uma vez
que tentam buscar estratégias na recuperação do doente, da sua família e da
sociedade em geral. Vale ressaltar também que a enfermagem encontra-se em
posição estratégica no enfrentamento a diversos tipos de transtornos, entre
eles, os alimentares, pois frequentemente encontram-se frente à comunidade,
realizando ações de prevenção e promoção da saúde. É primordial que eles
adquiram uma visão holística do paciente; que consideram e compreendem o
sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção
sociocultural (CORAS, ARAÚJO, 2011).
Dentre as ferramentas que podem ser utilizadas pelos
Enfermeiros para se trabalhar com pacientes anoréxicos, destacamos a Sistematização
da Assistência de Enfermagem (SAE), essa possibilita que o profissional promova
uma assistência holística, baseada nos conceitos de integralidade e
singularidade. Além da SAE, outras estratégias criativas podem ser usadas,
mediante a singularidade de cada paciente. (CORAS,
ARAÚJO, 2011).
De acordo com as visões estabelecidas pelos autores,
acredita-se que o principal fator para um bom prognóstico do paciente portador
de anorexia é a multidisciplinariedade. A possibilidade do trabalho em equipe
abre um leque de possibilidades para promover uma melhor assistência aos
portadores de anorexia.
O profissional que cuida do paciente deve apresentar
conhecimento acerca da doença, estabelecer diálogo com a família e sempre
considerar o indivíduo através de seus aspectos biopsicossociais. O
conhecimento dos critérios para diagnósticos da anorexia segundo o DSM-IV e
CID-10 pelos enfermeiros, facilita a identificação de portadores dessa doença
no momento em que o profissional se encontrar na comunidade, em suas atividades
de promoção e prevenção da saúde. Portanto, o enfermeiro é um elemento chave
neste processo, uma vez que poderá contribuir na identificação precoce da
Anorexia, ajudando dessa forma, a diminuir os prejuízos que essa enfermidade
gera na população.
Referências
MELLO FILHO, Júlio. Concepção
psicossomática: visão atual. SP Casa do Psicólogo, 2005.
MELLO FILHO,
Júlio de. Psicossomática hoje. – 2.
Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010.
CRUZL, Marina Zuanazzi; JÚNIOR, Alfredo Pereira. CORPO, MENTE E EMOÇÕES: Referenciais Teóricos
da Psicossomática. Ver. Simbio-Logias, v.4, n.6, Dez/2011. Disponível em: <http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Educacao/Simbio-Logias/CorpoMenteeEmocoes.pdf>.
Acesso em 27 ago. 2013.
VOLICH, R.M. Psicossomática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
TOLEDO, Vanessa Pellegrino; RAMOS, Natália Amorim;
WOPEREIS, Flávia. Processos de Enfermagem para pacientes com Anorexia Nervosa.
Rev. Bras Enferm, Brasília 2011 jan-fev; v. 64. P. 193-7. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672011000100029>.
Acesso em 25 ago. 2013.
CORAS, Priscila
Melo Coras; ARAÚJO, Ana Paula Serra de. O Papel da Enfermagem no Tratamento dos Transtornos Alimentares do Tipo
Anorexia e Bulimia Nervosas. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde 2011; v.13.
p. 315-24. Acesso em 28 ago. 2013.
OMS. CID-10. Classificação Internacional das Doenças,
décima edição revisada, Manual e Glossário. Porto Alegre: Artes Médicas.
American Psychiatric Association (2003). DSM-IV-TR:
Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Texto elaborado pela Acadêmica de Enfermagem Paloma Gurgel e pelo Professor Dr. Éder Freire.
Texto elaborado pela Acadêmica de Enfermagem Paloma Gurgel e pelo Professor Dr. Éder Freire.
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