Envelhecimento saudável: sou jovem e preciso me cuidar

O envelhecimento humano é um processo natural e comum em todas as civilizações do mundo. Quando se trata de envelhecimento saudável, deparamo-nos com um grande desafio, pois é necessário compreender os contextos físicos, psíquicos e sociais, que envolvem o envelhecimento, para melhor conduzir o envelhecimento saudável, e assim possibilitar qualidade de vida. Além de desafio por necessitar ultrapassar as barreiras das doenças e suas possíveis limitações, partindo do pressuposto de condição construída e constituída ao longo da vida, sendo, portanto subjetivo.
(FONTE: http://cs.i.uol.com.br/cienciaesaude/2011/10/13/home-dieta-correndo-1318520895898_615x300.jpg)
De tal modo, faz-se necessário uma organização para toda a vida, que possibilite uma vida com atividade plena, boa alimentação, prática regular de exercícios físicos e moderação no consumo do álcool e tabaco, potencializadores de doenças crônicas não transmissíveis, que comprometem a qualidade de vida do sujeito (SOUSA; OLIVEIRA, 2015), jovem ou idoso, precisando ser combatido em todas as etapas da vida.

Como o envelhecimento inicia-se já com a concepção, considera-se fundamental uma atenção multiprofissional e holística, com incentivo à práticas e hábitos de vida saudáveis perpetuados em todas as etapas da existência humana, e que oferte o cuidar pautado no rompimento de paradigmas preestabelecidos pela sociedade, que ainda veem o idoso como algo negativo, sujeito sem valor e/ou contribuição para a sociedade.

Tendo em vista o aumento da longevidade, viver mais se destaca como um desafio para a sociedade, não somente no que se refere a viver a cronologia da velhice, mas sim a possibilidade de desfrutar a chegada do envelhecimento com o espírito jovem e libertador, corpo ativo e cultivador de bons hábitos, considerados esses passaporte para a vida plena (COUTO; MEYER, 2011).

Desta forma, como contribuição para o melhor cuidar, o processo de educação em saúde, possibilita a conscientização da comunidade, sujeito e família, acerca das práticas e hábitos de vida saudáveis que devem ser seguidos durante toda a vida, para que assim, o envelhecimento possa ser alcançado sem limitações (SANTOS et al.,2014).

Referências
COUTO, E. S.; MEYER, D. E. Viver para ser velho? Cuidado de si, envelhecimento e juvenilização. Rev. FACED. n.19, p.21-32, 2011.

SANTOS, A.A.P. et al. O papel do enfermeiro na promoção do envelhecimento saudável. Revista Espaço para a Saúde, v. 15, n. 2, p. 21-8, 2014.

SOUSA, E.M.S.; OLIVEIRA, M.C.C. Viver a (e para) aprender: uma intervenção-ação para a promoção do envelhecimento ativo. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v. 18, n. 2, p. 405-15, 2015.

Texto elaborado pela Acadêmica de Enfermagem Geiza Lisboa e pela Profa. Ma. Fabiana Ferraz.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Contate-nos

A inserção de atividades sobre habilidades sócio emocionais nas escolas em tempo integral

O impacto do racismo estrutural na resposta ao HIV/AIDS