Benefícios que o consumo moderado e adequado de álcool pode trazer para o organismo
Existe
uma inegável dificuldade presente na cultura de cada sociedade no que se refere
ao controle e à definição do consumo de álcool, comparando uma pessoa que
consome casualmente ou de maneira aleatória, descartando o consumo compulsivo, com
alguém que necessita fisiologicamente e psicologicamente estar ingerindo bebida
alcoólica.
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Em
primeiro caso, a ingestão abusiva de álcool, quando atinge o nível de uma
patologia mental, a chamada síndrome da dependência do álcool ou alcoolismo,
como é mais popularmente conhecido, leva a danos extensos no metabolismo e todo
o funcionamento do corpo (MARTINS, 2013). Existe a constatação de que em torno
de 4% dos registros patológicos globais são atribuídos à dependência de álcool,
com cerca de 60 quadros clínicos diferentes relacionados à condição de
dependência alcoólica (ROOM, 2005).
Ainda que possa causar vários malefícios associados ao consumo exagerado de bebida alcoólica, o consumo de álcool pode apresentar benefícios em algumas situações, como no caso do consumo moderado, que pode influenciar em diversos processos fisiológicos.
Levando em questão a ingestão de bebidas alcoólicas de maneira moderada, um dos benefícios está relacionado com o aumento das concentrações de HDL, o que reduz o risco de diabetes mellitus tipo 2 e melhora a capacidade de coagulação sanguínea (Arranz et al., 2012), pois o mesmo possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, visto que, segundo estudos, essa capacidade é devida ao fato de ser uma fonte de polifenóis, especialmente o vinho tinto, visto que esse possui além de uma dosagem maior, uma diversidade desses compostos polifenólicos em sua biocomposição, porém não se deve levar em plena consideração que o álcool substituirá costumes saudáveis que o corpo necessita, como exercícios físicos, pois estudos mais aprofundados são necessários para que comprovem essa capacidade de atuar nos aspectos fisiológicos do homem beneficamente (PITITTO, 2012-2013).
Assim o uso do álcool além dos níveis limites pode ocasionar distúrbios aos processos metabólicos da fisiologia corporal, resultando na alteração da homeostasia do corpo e consequentes problemas patológicos para o indivíduo, como o alcoolismo, cirrose, câncer e consequentes problemas mentais, podendo levar à depressão e ao suicídio, isso, é claro, tendo em vista o consumo descontrolado, abusivo e compulsivo do etanol, mas um consumo controlado, tendo sempre um acompanhamento médico em dia, pode proporcionar uma ingesta de bebidas alcoólicas com benefícios.
Referências
MARTINS, O. A. Efeito do consumo de bebidas alcoólicas no organismo – uma revisão. Revista Eletrônica de Educação e Ciência, São Paulo, SP. Vol. 3. N°2, 2013.
ROOM, R.; BABOR, T.; REHM, J. Álcool e saúde pública. The Lancet. Disponível em: www.thelancet.com, 13 fev. 2005. Acesso em: 25/06/2018.
PITITTO, B. A.; MORAES, A. C. F.; Ferreira S. R. G. O lado saudável do consumo de bebida alcoólica. Revista USP, São Paulo, SP. nº 46, P 55-68, Dezembro/Fevereiro 2012-2013.
ARRANZ, S. et al. “Wine, Beer, Alcohol and Polyphenols on Cardiovascular Disease and Cancer”. Nutrients, Basel, v.4, n. 7, 759–781, Jul. 2012.
Texto elaborado pelo Acadêmico de Enfermagem Gustavo de Souza e pelo Professor Dr. Éder Freire.
Ainda que possa causar vários malefícios associados ao consumo exagerado de bebida alcoólica, o consumo de álcool pode apresentar benefícios em algumas situações, como no caso do consumo moderado, que pode influenciar em diversos processos fisiológicos.
Levando em questão a ingestão de bebidas alcoólicas de maneira moderada, um dos benefícios está relacionado com o aumento das concentrações de HDL, o que reduz o risco de diabetes mellitus tipo 2 e melhora a capacidade de coagulação sanguínea (Arranz et al., 2012), pois o mesmo possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, visto que, segundo estudos, essa capacidade é devida ao fato de ser uma fonte de polifenóis, especialmente o vinho tinto, visto que esse possui além de uma dosagem maior, uma diversidade desses compostos polifenólicos em sua biocomposição, porém não se deve levar em plena consideração que o álcool substituirá costumes saudáveis que o corpo necessita, como exercícios físicos, pois estudos mais aprofundados são necessários para que comprovem essa capacidade de atuar nos aspectos fisiológicos do homem beneficamente (PITITTO, 2012-2013).
Assim o uso do álcool além dos níveis limites pode ocasionar distúrbios aos processos metabólicos da fisiologia corporal, resultando na alteração da homeostasia do corpo e consequentes problemas patológicos para o indivíduo, como o alcoolismo, cirrose, câncer e consequentes problemas mentais, podendo levar à depressão e ao suicídio, isso, é claro, tendo em vista o consumo descontrolado, abusivo e compulsivo do etanol, mas um consumo controlado, tendo sempre um acompanhamento médico em dia, pode proporcionar uma ingesta de bebidas alcoólicas com benefícios.
Referências
MARTINS, O. A. Efeito do consumo de bebidas alcoólicas no organismo – uma revisão. Revista Eletrônica de Educação e Ciência, São Paulo, SP. Vol. 3. N°2, 2013.
ROOM, R.; BABOR, T.; REHM, J. Álcool e saúde pública. The Lancet. Disponível em: www.thelancet.com, 13 fev. 2005. Acesso em: 25/06/2018.
PITITTO, B. A.; MORAES, A. C. F.; Ferreira S. R. G. O lado saudável do consumo de bebida alcoólica. Revista USP, São Paulo, SP. nº 46, P 55-68, Dezembro/Fevereiro 2012-2013.
ARRANZ, S. et al. “Wine, Beer, Alcohol and Polyphenols on Cardiovascular Disease and Cancer”. Nutrients, Basel, v.4, n. 7, 759–781, Jul. 2012.
Texto elaborado pelo Acadêmico de Enfermagem Gustavo de Souza e pelo Professor Dr. Éder Freire.
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