Câncer de Próstata: a Doença da Terceira Idade


As enfermidades vêm sofrendo alterações devido o processo do envelhecimento humano, sendo perceptível nas últimas décadas, aumento no número de neoplasias malignas. Estima-se que em 2030 haverá 26 milhões de novos casos de câncer no mundo, sendo a ocorrência de 50% desses em pessoas idosas, fato que pode relacionar-se a própria idade, uma vez que esta é fator predisponente às neoplasias, predispondo a antecipação da morte. (SANTOS, HOLANDA, et al., 2017).
Dentre os tipos de câncer que acometem a pessoa idosa, é possível mencionar o de próstata, uma glândula masculina, de tamanho pequeno, localizada na parte baixa do abdômen. Essa glândula envolve a parte inicial da uretra, tubo por onde a urina é eliminada e também é responsável pela produção de parte do sêmen, onde contém espermatozoides (BRASIL, 2019). Sendo, portanto, a glândula percussora para o câncer de próstata, tão temida pelo público masculino. 



O câncer de próstata possui como principal fator de risco a idade, sendo a maior parte dos casos diagnosticados em pacientes com idade superior a 65 anos, e apenas alguns casos antes dos 50 anos (SANTOS, HOLANDA, et al., 2017). Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil essa neoplasia é o segundo tipo de câncer mais recorrente na população masculina, sobretudo na população idosa (BRASIL, 2019).
Além da idade, como fator de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata, a raça, histórico familiar, ingestão de carnes vermelhas e gorduras, são fatores considerados de risco para o aparecimento da doença, que quando se encontra em estágio avançado, pode relacionar-se ao ato de urinar, com esforço na micção, polaciúria, disúria e/ou nictúria, que podem ocasionar dor nos ossos, infecção generalizada ou insuficiência renal (OLIVEIRA, MIRANDA, et al., 2019).
O câncer de próstata pode ser detectado por meio do exame do toque retal e pela dosagem sanguínea do PSA (antígeno prostático específico) (BRASIL, 2019). No entanto, é comum uma grande resistência dos homens para a realização dessas formas de prevenção, principalmente no que concerne o exame do toque retal, em geral influenciados pelas crenças, costumes e valores masculinos.
Assim, é importante propor e possibilitar a essa parcela da população, estratégias de educação em saúde, que considere os valores sociais, culturais, educacionais, bem como os fatores de riscos envolvidos, além das dificuldades de adesão (MONTENÁRIO, OLIVEIRA, et al., 2017).
O que reforça a importância da temática e necessidade periódica de discussões, pois quando acometidos pela doença, os homens tendem a ter alteração no estilo de vida, muito desestabilizada pelo comprometimento da integridade física que afeta os hábitos sexuais, predispondo uma sobrecarga de pensamentos negativos que ampliam a ocorrência de condições estressantes, influenciando no processo de adoecimento, desde aceitação da doença até o tratamento oncológico, comprometendo o bem-estar individual, físico e mental, bem como a qualidade de vida individual e do ambiente familiar, profissional e social (FERRÃO , BETTINELLI e PORTELLA, 2017).
O comprometimento dos hábitos sexuais está relacionado às formas de tratamento para o câncer de próstata, que podem ser a quimioterapia, hormonioterapia, prostatectomia radical e radioterapia. Para enfrentar essas às formas de tratamento, é necessário mobilização emocional, cognitiva e comportamental, adaptações essenciais para ser possível o paciente lidar com as tensões (FERRÃO , BETTINELLI e PORTELLA, 2017).

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Câncer de próstata. Instituto Nacional do Câncer, 2019. Disponivel em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata>. Acesso em: 12 Novembro 2019.

FERNANDES, A. A. C.; LEANDRO, F. S.; OLIVEIRA, G. S. D. Sexualidade em homens com câncer de próstata. Revista Eletrônica de Enfermagem do Vale da Paraíba, v. 1, 2014.

FERRÃO , L.; BETTINELLI, L. A.; PORTELLA, M. R. Vivências de homens com câncer de próstata. Rev enferm UEPE on line, Recife, p. 4157-4164, Outubro 2017.

LIMA, A. P. D. et al. Prevalência e fatores associados à realização de exames de câncer de. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, p. 55-61, 2018.

MATHIAS, Caroline Vieira. A experiência da família rural ao ter pai/esposo com câncer de próstata. 2013. 81 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Maria, [S. l.], 2014.

MONTENÁRIO, J. V. C. et al. Tecnologias de Informações: concepções e fontes acessadas para detecção e prevenção do de próstata. Anais V CIEH (Congresso Internacional de Envelhecimento Humano), 2017.

OLIVEIRA, P. S. D. et al. Cáncer de próstata: conocimientos e interferencias en la promoción y prevención de la enfermedad. Enfermería Global, v. 18, p. 262-273, Fevereiro 2019. ISSN 2.


SANTOS, M. M. S. D. et al. Taxa de mortalidade em idosos acometidos por neoplasia maligna da mama e próstata: nos anos de 2006-2016 na paraíba. Anais V CIEH (Congresso Internacional de Envelhecimento Humano), 2017.


Texto elaborado pela Acad. Enfer. Maria Rafaela Dias de Freitas e pela Prof. Dra. Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

Comentários

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